domingo, 13 de janeiro de 2008

Back in black, swethearts.



De volta, após alguns dias de ausência!
Em primeiro lugar, quero agradecer os presentinhos recém-recebidos da B!ah e da Janete!
Bom, então vou indicar a Rafa ao selo de "Blog Cabeça" ->






_______________________________________________________________________________



Vou postar um texto q não é meu, nem de nenhum escritor famoso. Mas é de um graaande escritor. E, nas horas vagas, meu melhor amigo. O melhor do mundo. Nem pedi autorização para publicá-lo, mas deixarei os créditos; é q foi impossível não postá-lo após descobrir esse texto inédito aqui, perdido na confusão dos meus documentos. E logo esse, q foi feito pra mim. Ele não me disse isso, mas só eu poderia saber o porquê. Sem mais delongas, aí está:

No meio dos papéis


Cada um coleciona o que gosta, não? Insetos, tampinhas, selos, figurinhas... O Wando coleciona calcinhas; alguns, mais afortunados, colecionam carros; e os mais simplórios, placas. Tem quem colecione cartões de natal, meias sem par, receitas de bolo, bandeiras, pedras, beijos. Existem milhares de classes de colecionadores, e infinitas sub-classes! Por exemplo, existem os que colecionam bichos de pelúcia; mas existem especialistas, colecionadores de espécies, os que colecionam só girafas, ou ursos, ou sapos, ou elefantes. Sempre quis colecionar chaves. E não importa o quê se colecione, sempre será algo especial.

Eu coleciono trechos.

Palavras soltas, versos, crônicas de páginas, recados, bilhetes, anotações, pensamentos, recortes de jornais, ditos populares, aforismos, artigos, cartas, mensagens. Tem letras? Arranjadas de forma especial, única e com maestria? Posso citar? Entra pra minha coleção. Rótulos de embalagens engraçadas, panfletos mal escritos, frases de caminhão, piadas de bar... Gostei? Peguei.

E, embora meu arquivamento não seja meticuloso, sempre lembro onde está um pedacinho de papel no meio de milhões de outros. Aliás, isso me deixa deprimido, porque, mesmo que eu busque alternativas (como guardanapos, papel de pão, calendários velhos, bordas de livros) sempre uso papel compulsoriamente. E penso nas árvores. Então, fica aqui meu apelo ao desenvolvimento da tecnologia portátil e acessível.

E... Onde estava mesmo? Sim, na minha coleção!

Vasculhando minhas preciosidades outro dia encontrei algo especial. Uma raridade que havia se perdido, um trecho confiado a mim por uma amiga e que com carinho havia guardado, mas esquecido; minha dracma. E qual foi minha alegria ao encontrá-lo! Li três ou treze vezes o papel até que as palavras ficasse gravadas na mente, e pra pôr o leitor a parte transcrevo elas agora.

“Mulheres são como maçãs em árvores: as melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore...”

Mas faltava uma parte. Afinal, que colecionador era eu? É como guardar um selo sem cola, colecionar relógios e ter um sem números, ter um Mickey sem orelhas na coleção, é como se o Wando guardasse uma calcinha furada. Mas há uma razão! O Wando guardaria sim uma calcinha furada, mas só se ela significasse algo mais pra ele, quem sabe uma noite daquelas. Porque pra um colecionador a singularidade é tão importante como a quantidade. Todos queremos ter em nossas coleções algo especial, único, só nosso e de mais ninguém! É de troféus que estamos falando.

E eu tinha o meu. Aquele texto trazia também o sorriso debochado de uma garota, um desafio de terminá-lo, minha honra em jogo. Eu o tinha guardado porque tinha um desafio, encerrar com um final digno dos gênios da literatura; tinha que criar algo simples, mas inteligente, sucinto, mas de impacto. Tinha que realizar o impossível pra mostrar a mocinha quem eu era.

Guardei-o só. Não acho que sou capaz de terminá-lo. É brilhante demais pra mim e só o guardei. Talvez pra provar que não sou escritor ou pra lembrar que só coleciono chaves de ouro, não as crio.


Wendell Máximo.

8 comentários:

B!ah♥=D disse...

Jah tinha lido o texto das maçãs...Acho ele o máximo...
E de nada!!!
Bjux;
=D

Johnn. disse...

Teu amigo possui um tino admirável.
parabenize-o por mim.
E parabenizo-te a ti por perceber tal talento e divulgá-lo, já que a arte precisa estar em toda parte.

Borba Magalhães disse...

O poeta acima disse bem: tino é a palavra.
Admirável o texto, parabéns também a você por ter-se tornado musa.

Wendell Máximo disse...

Morocha, obrigado por uma das homenagens mais lindas que eu já recebi.
Eternamente grato. Por sua amizade, cumplicidade e divulgação 0800.
Amo-te.


Ps:Tino? Não seria tinto? Adoro tinto! Aliás, eu acho que bebi antes de escrever esse texto.

Anônimo disse...

caroool =]
seu amigo é o máximo! ;D
HOHO (:
bem, eu coleciono textos, frases, pensamentos, poesias...
adoro esse tipo de coisa! x@~

P.S.: o texto q eu postei é meu! #D

bjaum =@

B!ah♥=D disse...

A minha filha...eu consigo ver muuuita brguice naquele post...
Bjo;

Bruno Eleres disse...

Ele é legal O.o'
Pq ele parou de postar no blog?

E que lecal, vc tem presentes i.i~
xD

Demorei a postar, mas fiz novo post... de merda, mas fiz rsrs

Aparece no MSN! Preciso falar com vc u.u

Vita Brevis disse...

Caroool!
Obrigada pelo presentinho... vou adaptá-lo ao meu blog agora mesmo!

De acordo com este texto, vc é uma mulher que está no topo da árvore... acho que isso explica mta coisa das nossas últimas conversas, não?

Bom, vou-me indo e agradecendo novamente o presente!

Beijos!
Rafa