segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Life's a pulp fiction.

  • "Don't you hate that?"
  • "What?"
  • "Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?"
  • "I don't know."
  • "That's when you know you found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute, and comfortably share silence."


partindo pra BH! =DDD

sábado, 24 de novembro de 2007

Enfim.

"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:

-"Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde:

-"Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna. Meu segundo conselho: Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como Homem. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: "seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito" (Apocalipse). É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito: É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio.

Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e, caminhar sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.

Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: Eu não disse!, Eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 as 12, de 12 as 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios. O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta, enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho. Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o Senhor da Razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso!!!"

Este texto foi escrito por Nizan Guanães para uma formatura, paraninfo que era de turma na FAAP.
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Textinho em homenagem às tão esperadas FÉRIAAAS! Pelas pessoas q não vão mais estar comigo todos os dias; algumas q talvez nunca mais estarão. Especialmente pr'aqueles dos quais não pude me despedir, um grande beeijo.


quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Felicidade é assim um vício.

Planos? muuuuitos! Expectativas, igualmente.
" E tudo muda, adeus velho mundo,
há um segundo tudo estava em paz..."

amanhã, férias, caramba! q por sinal, serão as mais bem-aproveitadas da minha vida!


Kandinsky. Dispensa qq tipo de comentário ou explicação.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Deixa eu brincar de ser feliz.

"O amor é o ridículo da vida,
a gente procura nele uma pureza impossível,
uma pureza q está sempre se pondo,
indo embora."
(Cazuza)

domingo, 18 de novembro de 2007

Dada

Meio sem criatividade, sem ânimo, tendo duas provinhas cabulosas amanhã e num tendo estudado nada, e tendo mais duas provas por dia todos os dias dessa semana...



"Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos. Politicamente , firma-se como um protesto contra uma civilização que não conseguiria evitar a guerra."

sábado, 17 de novembro de 2007

Einmal ist keinmal.




Sim, lá vou eu recomeçar mais um blog. Sugestão da Nanda, incentivo do Gus. No fundo, vontade própria, q só precisava de abandonar a preguiça pra acontecer. Apesar de saber q não vou ter tempo pra atualizar essa semana, em seguida vem um loongo período de ócio q será bem ocupado por essa atividade.

Como diria Cazuza, escrevo pra espantar a solidão e meus pensamentos.

Bom, vou começar o blog e encerrar o post com um trecho de um blog alheio, q por sinal é: http://einmalistkeinmal.blogger.com.br/
URL sugestiva, não?

"
Bem, vamos lá: "Einmal ist Keinmal" é um provérbio alemão que pode ser traduzido como "uma vez é nada, uma vez é nunca". Ele é citado no livro ' A insustentável leveza do ser', do Milan Kundera, quando o personagem Tomas percebe que "não poder viver senão uma vida é como não viver nunca". E era exatamente isso que eu estava percebendo na minha vida ao mesmo tempo que lia esse livro...
(...) Mas é também contra essa percepção (do einmal ist keinmal) que eu luto. Sim, porque eu também quero acreditar que se pode voltar atrás nas escolhas que fazemos em nossas breves e insignificantes passagens pela terra. Que podemos, mesmo que com esforços colossais, dissipar as tempestades que o bater das asas de uma borboleta distante provocou... e dizer como o cientista da música do Coldplay: I'm gonna back to the start.
(...)
Enfim, einmal ist keinmal. Eu nem sei se acredito nisso, mas, como disse um professor de filosofia que ouvi uma vez no CFCH, eu já passei do estágio de ignorância de Sócrates. Nem que só sei que nada sei eu posso dizer que sei...
Se estão preparados para mais incertezas, incongrûências, palpitagens apriorísticas, exibições (inúteis) de conhecimentos ( muitas vezes, também, inúteis) e outras bobagens pedindo para ser deletadas, mas que eu, por algum momento, achei que fosse legal que vocês lessem, podem continuar lendo esse blog."


besitos, mis muchachitos ;*